O que é vitiligo e como tratá-lo?

O vitiligo é uma doença de pele que causa perda de células pigmentadas ou melanócitos e se manifesta na forma de manchas brancas que se ampliam ao longo do tempo. É comum que apareça em pessoas com menos de 30 anos que tenham uma desordem do sistema imunológico, histórico familiar, queimaduras solares graves, exposição a um produto químico ou estresse.

É uma doença muito visível, devido ao grande contraste que é gerado nas áreas pigmentadas da pele. É por essa razão que é tão impactante para quem sofre com isso.

O vitiligo começa a se manifestar com a perda da cor da pele através de manchas brancas nas áreas das mãos, genitais e rosto. Assim como nos tecidos dentro da boca e nariz.

É comum que quem sofre dessa doença tenha problemas de anemia perniciosa, o que causa falta de glóbulos vermelhos porque o intestino não consegue absorver vitamina B12, causando problemas estomacais.

Existem vários tipos de vitiligo: o vitiligo generalizado, que afeta muitas partes do corpo; vitiligo universal que afeta quase toda a pele; vitiligo segmental que afeta apenas uma parte do corpo; a distância focal que afeta uma ou mais partes; e o acrofacial que se concentra nas mãos e no rosto.

Os tratamentos médicos dependem da extensão e velocidade da progressão da doença e consistem em terapias leves, cirurgias ou medicamentos que ajudam a restaurar a cor da pele. No entanto, os resultados são imprevisíveis e variam em cada paciente; um mesmo tratamento pode ter eficácia inicial e após um período de tempo não apresentar resultados significativos de forma que as manchas reapareçam, nesses casos a terapia de manutenção é usada para prevenir recaídas.

O tratamento cirúrgico envolve transplantar as células da pele do próprio paciente de uma área saudável para outra que é incolor.

Há também enxerto de bolhas, onde o médico especialista cria bolhas na pele afetada e, em seguida, transplanta o topo da bolha para a área que precisa de pigmentação.

Outra forma de tratamento de vitiligo são medicamentos como corticosteróides nas áreas afetadas que ajudam durante os estágios iniciais da doença, porém, quando se trata de casos mais graves, a fototerapia oral e tópica são usadas com exposição solar.

Para quem sofre ou está começando com essa doença, eles devem se proteger muito do sol e luzes artificiais de luz ultravioleta, pois essas manchas são mais sensíveis a queimaduras. Por isso é recomendado usar um protetor solar de amplo espectro e qualidade dermatológica, como os protetores de Eucerin.

Idealmente, você deve fugir o máximo que puder do sol, vestindo roupas com fator solar, chapéus de abas largas e sempre buscando sombra.

Além das informações acima, é importante que você consulte o seu Dermatologista de confiança.